Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: "Olha estou tendo muita paciência com você!"
Que se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta para cama!"
Luciana, estava a procura de um modelo de echarpe para o casamento de meu filho, não é que gostei do da sua foto, só que vou fazer em tecido, cortado a laser.....vai ficar muito bacana....bjks....Gil
ResponderExcluirQue lindo este poema Luciana,...mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher. Somos td isto e mmuito mais!! Parabéns para nós!! Bjão.
ResponderExcluirQUE LINDO LÚ. OBRIGADA POR SEMPRE POSTAR COISAS BELAS. BJKAS CLAUDET
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